terça-feira, 27 de maio de 2008

Ponto.

Respirar. Um passo. Expirar. Um passo. A cada movimento das pernas, um nó. Mais um passo, mais outro nó. Um passo para trás na tentativa de desfazer o aperto. Nada feito. Voltar atrás não muda o curso dos pés, o passar das horas. Pular. Descarregar o peso no chão de descaso. Bater, bater, gritar. Procurar a estrada que não há. Que nunca houve. Que os sonhos se encarregaram de trazer. E depois matar. Céu, pernas, mundo, lixeiro, lâmpada, desordem. De quem são as vozes? Quem me puxa? Não há fio condutor. A respiração é arquitetada. O segundo seguinte não diz nada.

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