domingo, 2 de dezembro de 2007

Vontade de inventar histórias

Memórias, olhares, pensares...
O que sonha o personagem que ainda não foi criado?
Será que vê estrelas?
Ou só nada entre imaginações esperando emergir na criação?
Seus passos, antepassos, lágrimas... são audíveis?

Em mim, borbulham.
Não sairão ou surgirão agora...
É como se se preparassem para pular:
saltar de pára-quedas no não-saber,
alcançar os percebimentos do redor,
do que contamina os sentidos por míseros momentos
e consegue encher um pouco o que todos temos de vazio.

Mal respiramos e vai embora.
Enchemo-nos com a falta de novo,
à espera de outra história
para amornar o medo de não entendermos
o esquisito rumo em que estamos...

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Ele agora vê que o tempo é uma ilusão
E o passado são as linhas em suas mãos
Ou não, ou não, a vida é muito mais
Que os dias, que os deuses, que jornais

(A verdade sobre o tempo - Pato fu)

Um comentário:

Anônimo disse...

Amada poetíssima!