sábado, 17 de novembro de 2007

Incessante

Ímpeto de poema:
a confusão também precisa
ser escrita.

Viver lá na frente
como quem só sonha.
Desperceber a flor,
configurar uma rotina
que não é tão sua.

Abraços,
- quero todo o tempo.
Fugir do resto,
do inapoemável.

Aonde chegaremos?
Por que não
no sofá?
Por que não
na lembrança
de quando tanto imaginamos?


Sendo.
Sem saber muito bem o quê...